REPERCUSSÃO | 07/05/2013 - 13:07
Surpreso, Silval lamenta decisão contra Riva e diz que AL perde
O governador Silval Barbosa (PMDB) lamentou a decisão da Terceira Câmara do Tribunal de Justiça que afastou o deputado José Riva (PSD) do comando da Assembleia. “Riva é um deputado atuante. É deputado bem articulado. Lidera a Mesa Diretora com muita capacidade, mas eu não quero me aprofundar agora sobre esse assunto porque, confesso, estou sabendo agora”, afirmou Silval, durante a assinatura de convênios e lançamentos de projetos, na manhã desta terça (7).
O peemedebista avalia ainda que a decisão não deve causar instabilidade política porque Riva sabe separar bem as questões administrativas, políticas e judiciárias. “Ele teve um problema similar no ano passado e administrou bem com o Parlamento”, afirmou, numa referência a decisão que havia afastou o social-democrata do posto de presidente, mas que foi revertida posteriormente.
Na manhã de hoje, por unanimidade, a Terceira Câmara não só afastou Riva do posto, como determinou que ele devolva mais de R$ 2,6 milhões para o erário. O afastamento, entretanto, não deverá ser imediato, tendo em vista que depende da publicação do acórdão e consequente notificação. Além disso, existe a possibilidade da defesa de Riva ingressar com cautelar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pleiteando efeito suspensivo até que o Pleno do TJ se posicione sobre a questão.
Com o afastamento dele, o substituto imediato é Romoaldo Júnior (PMDB). Para o deputado José Domingos Fraga (PSD) será uma tarefa complicada, tendo em vista que Romoaldo já acumula as funções de vice-presidente e líder do Governo na AL. Fraga, no entanto, faz questão de frisar que Romoaldo também tem capacidade para gerir à Assembleia.
O social-democrata avalia ainda que Riva tem uma liderança consolidada, por isso, a decisão contrária a Riva não deve causar prejuízos a legenda. “A liderança de Riva é inconteste, pelo trabalho que tem realizado. Pode até fortalecer mais o PSD porque Riva vai ter mais tempo para trabalhar o municipalismo”. Por fim, Fraga ressaltou acreditar numa mudança na decisão.
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