domingo, 25 de maio de 2014

Alvo da Ararath, Trimec recebeu mais de R$ 300 milhões do governo de MT

POLÍTICA / DEU NA FOLHA DE SP

Alvo da Ararath, Trimec recebeu mais de R$ 300 milhões do governo de MT

Os pagamentos acontecem desde 2007, quando Blairo Maggi era governador


DA FOLHA DE SÃO PAULO E AGÊNCIA FOLHA

Uma empreiteira que recebeu mais de R$ 300 milhões do governo de Mato Grosso desde 2007 é um dos principais alvos da operação Ararath, da Polícia Federal.

A operação, que teve a quinta fase deflagrada nesta semana, investiga um suposto esquema delavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos com braços em todos os Poderes de MT.

A Trimec Construções e Terraplenagem, do empresário Wanderley Torres, recebeu cerca de R$ 310 milhões do governo desde 2007, nas gestões Blairo Maggi (2003-2010), atual senador pelo PR, e Silval Barbosa (PMDB).

Todos são investigados na operação. Na última terça (20), a PF fez buscas na casa do governador e chegou a prendê-lo por posse ilegal de arma - ele pagou R$ 100 mil de fiança e foi liberado.

Também houve busca e apreensão na sede da Trimec em Cuiabá, na casa do empresário Torres e em outras duas empresas do grupo. A PF pediu buscas contra Maggi, negadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Nesta semana foram presos Éder Moraes (PMDB), secretário da Fazenda na gestão Maggi e da Copa no governo Barbosa, e o deputado estadual José Riva (PSD), presidente afastado da Asssembleia Legislativa de Mato Grosso – este teve a prisão revogada nesta sexta (23).

A principal testemunha do caso é o empresário Gércio Mendonça Júnior, das firmas Amazônia Petróleo (rede de postos de combustíveis) e Globo Fomento (factoring).

A suspeita é que as firmas do empresário funcionassem como um "banco clandestino", recebendo empréstimos privados fraudulentos e dinheiro público desviado. Só a conta pessoal e de quatro empresas de Mendonça Jr. movimentaram mais de R$ 500 milhões de 2004 a 2010.

Conhecido como Júnior Mendonça, ele resolveu colaborar com as investigações em fevereiro deste ano e presta informações em regime de delação premiada (em troca de benefícios na acusação).

A Folha mostrou que apenas a Amazônia Petróleo recebeu ao menos R$ 12,1 milhões da gestão Barbosa desde 2011, e já manteve desde 2009 contratos com Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça e Prefeitura de Cuiabá, entre outros órgãos.

Interceptações telefônicas na operação mostraram que Mendonça Jr. ligou para o celular do governador em janeiro de 2012 para marcar uma reunião. 

O empresário também disse ter emprestado, a pedido de Barbosa, R$ 4 milhões para a campanha do governador em 2010, além de ter pago gastos com pesquisas (R$ 300 mil) e convenção partidária (R$ 150 mil).

Precatório e suspeita de lavagem de dinheiro

Em depoimento à PF, Mendonça Jr. disse que em 2008 emprestou outros R$ 4 milhões a Barbosa, que à época era vice-governador. Essa operação, segundo o delator, teria dado origem ao suposto esquema de "banco clandestino" envolvendo políticos do Estado.

Ele diz que, em março de 2009, foi cobrar a dívida de Barbosa recorrendo a Moraes, então secretário da Fazenda. 

Moraes, segundo ele, pediu então que recebesse um depósito de R$ 5,25 milhões da Tocantins Advocacia, um escritório de advogados de Cuiabá (MT) -transferência comprovada em quebra de sigilo bancário.

O então secretário da Fazenda disse, segundo Mendonça Jr., que esse dinheiro era parte de R$ 9,5 milhões que ele, Moraes, tinha a receber do escritório de advocacia.

Moraes afirmou ainda, sempre segundo a delação de Mendonça Jr., que o dono do escritório de advocacia havia aberto uma conta com Wanderley Torres, dono da Trimec, para receber R$ 19 milhões de um precatório (dívida do Estado de MT paga por ordem judicial).

O precatório em questão, conforme atestou o Tribunal de Contas do Estado, "furou a fila" desses pagamentos, que têm que seguir uma série de prioridades. Isso ocorreu em 2007, na gestão Blairo, de quem Barbosa foi vice.

"Esse dinheiro, conforme relatado por Gércio Júnior, tinha como destinatários conhecidos Éder Moraes e Silval Barbosa (incluindo o pagamento do empréstimo por este tomador)", diz trecho da decisão do juiz federal Jeferson Schneider, que autorizou as ações da operação nesta semana.

A PF suspeita ainda que a Trimec tenha alimentado o "banco clandestino" operado por Mendonça Jr. 

"Existem empréstimos da Trimec [...] incluídos nas hipóteses de empréstimos fraudulentos por terem os recursos como destinatários, de fato, integrantes do núcleo político da organização criminosa"de, especialmente Silval da Cunha Barbosa", diz trecho da decisão de Schneider.

O Ministério Público Federal abriu no mês passado uma investigação sobre contratos da Trimec com a gestão Barbosa, e a oposição ao governador na Assembleia tenta aprovar uma CPI sobre o assunto.

Outro lado


O advogado do governador Silval Barbosa, Ulisses Rabaneda, afirmou que a defesa só irá se manifestar após obter acesso ao inteiro teor da investigação. "Não temos nem elementos para nos manifestarmos", disse.

A reportagem não conseguiu contato com a Trimec nem com o dono, Wanderley Torres. Ninguém atendeu na sede da empreiteira.

Também não houve resposta a chamadas feitas para a sede da Tocantins Advocacia.

A reportagem deixou recado no celular do advogado de Éder Moraes e aguarda resposta
Fonte: Reporter MT/Folha de S. Paulo
http://reportermt.com.br/politica/alvo-da-ararath-trimec-recebeu-mais-de-r-300-milhoes-do-governo-de-mt/35816

Dias Tóffoli acata pedido da defesa e coloca José Riva em liberdade

Dias Tóffoli acata pedido da defesa e coloca José Riva em liberdade

Da Redação - Laura Petraglia
Foto: Reprodução
Dias Tóffoli acata pedido da defesa e coloca José Riva em liberdade
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Tóffoli, acatou na manhã desta sexta-feira (23) pedido da defesa do deputado estadual José Riva (PSD) e revogou a prisão do parlamentar, colocando-o em liberdade. O advogado de Riva, Valber Mello, confirmou ao Olhar Jurídico a informação.  A prisão temporária do parlamentar havia sido decretada pelo próprio ministro, a pedido do Ministério Público Federal.

Riva foi preso na última terça-feira (20) durante a quinta fase da Operação Ararath, desencadeada pela Polícia Federal. Foram encontrados indícios de que o parlamentar, ao se beneficiar da instituição financeira informal operada por Junior Mendonça, teria obtido vantagem ilícita e ocultou recursos dela. Por isso, tanto a casa do parlamentar quanto seu gabinete na Presidência da Assembleia Legislativa foram alvos de busca e apreensão.

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Segundo informações da defesa de Riva, o ministro do STF, ao proferir nova decisão sobre a revogação da preventiva, justificou que foi induzido ao erro, pois no pedido de prisão o Ministério Público Federal teria argumentado que o parlamentar estaria afastado da Assembleia Legislativa e não só da presidência.

Além disso, ministro destacou que, por ter foro privilegiado, o parlamentar só poderia ser preso preventivamente em caso de flagrante delito. Toffoli teria ainda revisto a decisão anterior e entendeu que o deputado não acarreta riscos a investigação e muito menos à instrução processual.

O parlamentar foi preso para evitar que, assim como o ex-secretário Eder Moares, pudesse atrapalhar as investigações do esquema. Para argumentar sobre o poder de influência que Riva exerceria no Estado, a fim de conseguir a prisão, a PGR exemplifica que mesmo afastado da Presidência da Assembleia por decisão judicial, Riva continuava a exercê-la de modo “ostensivo e afrontoso”.

“A meu sentir, efetivamente, se mantido em liberdade, [Riva] procurará mobilizar todos os meios a seu alcance para obstruir a elucidação da verdade, criando risco concreto para o êxito da investigação”, despachou Toffoli na ocasião da prisão.
Fonte: Olhar Juridico
http://www.olhardireto.com.br/juridico/noticias/exibir.asp?noticia=Dias_Toffoli_acata_pedido_da_defesa_e_coloca_deputado_Riva_em_liberdade&id=17719

Processos de Riva e Silval por captação ilícita em campanha são adiados pelo pleno do TRE/MT

Processos de Riva e Silval por captação ilícita em campanha são adiados pelo pleno do TRE/MT

Da Redação - Katiana Pereira
Foto: Secom/MT
Processos de Riva e Silval por captação ilícita em campanha  são adiados pelo pleno do TRE/MT
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT) adiou todos os processos que estavam na pauta desta quinta-feira (22). Uma das ações requer a cassação do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, em uma ação por suposta captação ilícita de recursos para a campanha na de 2010, quando ascendeu ao Paiaguás.

Também foi adiado o processo por captação ilícita de sufrágio impetrado (compra de votos) pelo Ministério Público Eleitoral contra o deputado estadual, José Geraldo Riva. A ação foi iniciada em Campo Verde, referente as eleições de 2010.

O processo de Silval Barbosa volta para a pauta no dia 3 de junho. Já de Riva no próximo dia 27 deste mês. Os dois adiamentos atenderam os pedidos feitas pela defesa dos réus.

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Presos

O governador Silval Barbosa e o deputado José Riva foram presos pela Polícia Federal (PF) na manhã de terça-feira (22). Barbosa foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Em cumprimento de mandado de busca e apreensão no apartamento do chefe do executivo os agentes localizaram um pistola calibre 380, que estava com o registro vencido desde 2009.

Barbosa foi encaminhado para a sede da PF em Cuiabá e teve que pagar uma fiança arbitrada no valor de R$ 100 mil. Logo após a lavrar o auto de prisão e prestar esclarecimento o governador foi liberado.

Já o deputado José Riva continua preso sob determinação do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), em liberdade o deputado estatual poderia atrapalhar as investigações. Leia mais AQUIFonte: Olhar Juridico
http://www.olhardireto.com.br/juridico/noticias/exibir.asp?noticia=Processos_contra_Riva_e_Silval_Barbosa_sao_adiados_pelo_pleno_do_TREMT&id=17699

sábado, 24 de maio de 2014

PT racha com administração Roberto Farias


Semana7   PT racha com administração Roberto Farias


O Partido dos Trabalhadores entregou os cargos de Secretária de Educação, ocupada por Fátima Resende e a liderança na Câmara de Vereadores pelo professor Odorico Ferreira Cardoso Neto (Kiko), promovendo dessa forma  o primeiro racha entre a coligação do PT com a gestão de Roberto Farias.
Fátima Aparecida da Silva (PT), através de uma carta publicada no facebook do vereador Odorico Ferreira Cardoso Neto (Professor Kiko/PT) anunciou na manhã de hoje (23), ao prefeito Roberto Farias (PSD), ao vice Mauro Piauí (PT) que havia deixado o cargo depois de 1 ano e 5 meses à frente daquela pasta.
Fátima e o professor Kiko não resistiram ao confronto entre seus ideais políticos com o projeto de Leique altera a Complementar 049/99 que dispõe sobre a carreira da educação básica do município e que excluiriam de uma só canetada 400 professores de carreira, embora o projeto tenha sido retirado de pauta.
Fátima Resende reconheceu que existem desafios a serem superados e cita o piso salarial dos professores em uma carreira unificada e consolidada e disse que defende a carreira dos educadores, sobretudo, “a conquista obtida com lágrimas e suor em 1999 e por não conseguir sintonia entrego meu cargo”.
A decisão de deixar o cargo foi pela falta de avanço das negociações em 21 de maio de 2014 quando a proposta do prefeito de achatamento salarial enviada para a Câmara de Vereadores sem discussão prévia e conhecimento da Secretaria de Educação, caindo por terra a lei que garante o piso na carreira dos educadores de 1999, excluindo-os dessa conquista.
 A ex-secretária disse ainda que assumiu o cargo “colocando em foco a construção de uma educação libertadora e de qualidade social” e acrescenta que “conseguimos em um ano e cinco meses construir uma gestão com eficácia e qualidade, contribuindo de modo decisivo para o fim do autoritarismo e a redemocratização da Secretaria Municipal de Educação”.
Em seu lugar na Secretaria de Educação ocupa o cargo o secretário de Administração Agenor Maia.
KIKO
Sem visualizar alternativas que não seja sair da liderança, o professor Kiko encontrou pela frente uma greve de 104 dias, discutiu com sua categoria e defendeu os interesses do prefeito na defesa de seus projetos, além de presenciar a greve dos servidores da saúde em 2013 sem que seu partido levantasse a voz em defesa da classe, entre outras ranhuras que abriu uma vala entre trabalhadores e petistas encastelados em cargos da prefeitura.
Em sua carta de despedida comunicando seu desligamento Kiko disse que no momento da coligação com Roberto Farias a educação estava no centro irradiador, no patamar máximo de qualificaçãosocial. A certa altura Kiko cita também a Lei Complementar 049/99 que chegou ao balcão da Câmara de Vereadores “sem discutir com os educadores, com a secretária de Educação, e com ele mesmo que é professor, achatando a carreira do magistério”
Fonte: Semana7
http://semana7.com/noticia/10633/PT-Racha-com-a-administracao-de-Roberto-Farias

Políticos aparecem em suposta lista de propina de Eder Moraes


Políticos aparecem em suposta lista de propina de Eder Moraes



Foto: Internet
Vazou na internet uma suposta lista que seria do ex-secretário de fazenda do estado Eder Moraes que teria sido apreendida na operação Ararath. Na lista onde aparentemente aparece nomes de políticos que supostamente teriam recebido dinheiro de Eder.

Na interpretação da lista, BM, seria o atual senador Blairo Maggi receberia a quantia de R$12 milhões. Já para Percival Muniz, que na época era deputado, está a quantia de R$ 2 milhões. O deputado Guilherme Maluf também aparece com R$ 1,587 milhão. Ao lado do nome do ex-deputado Dilceu Dal’Bosco aparece descrito R$1,6 milhão, de Gilmar Fabris consta o repasse de R$2 milhões e para o deputado Daltinho aparecem dois valores de R$900 mil e R$ 600 mil. Além das empresas que também eram beneficiadas.
Segundo fontes o nome de outros políticos de Rondonópolis pode aparecer em outras listas.
Fonte: Noticias de Mato Grosso
http://www.noticiasdematogrosso.com.br/internas.php?pg=noticia&intNotID=51194

FOTO: Facebook
Suposta lista de Eder Moraes



Cronologia da Operação Ararath

G1

Mato Grosso

 Cronologia da Operação Ararath

VÍDEO Fonte: G1 Globo
http://g1.globo.com/videos/mato-grosso/t/bom-dia-mt/v/confira-a-cronologia-da-operacao-ararath/3365644/