segunda-feira, 20 de maio de 2013

Eduardo Moura denuncia 'esquema' para beneficiar empresa de lixo


POLÍTICA > Denúncia
20/5/2013 19:47:26 - 

WANDERLEY WANCONCELOS/RONAN DE SÁ / Semana7.com

Eduardo Moura denuncia 'esquema' para beneficiar empresa de lixo


BarradoGarcsNews.com.br

EMPRESÁRIO EDUARDO MOURA DENUNCIA SUPOSTO ESQUENA PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA COLETORA DE LIXO

                      fonte: Semana7
O empresário Eduardo Moura (MD) concedeu no início da noite de hoje (20) no auditório do Tawfiq’s Palace Hotel, uma coletiva à imprensa para denunciar suposto esquema na contratação da empresa de coleta de lixo Porteirão Serviços Gerais (PSG) com a prefeitura de Barra do Garças.
Logo após sua coletiva onde não poupou críticas ao prefeito Roberto Farias e aos supostos ‘laranjas’, Eduardo Moura entregou um dossiê ao presidente da Câmara de Vereadores, Miguel Moreira Alves (Miguelão – PSD), minutos antes do início da sessão ordinária desta segunda-feira (20).
Dentre as críticas citadas por Eduardo Moura está a dispensa de licitação para favorecer seus advogados (com banca em Goiânia),que defende Beto na ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contratação de mais de 400 funcionários, aumento de secretarias, aumento de salários de vereadores e do próprio prefeito, entre outros.
Eduardo Moura lembrou à imprensa da apreensão dos maquinários da prefeitura na fazenda Tamburi, de Roberto Farias, no final de março deste ano, a compra de medicamentos de uma distribuidora (Stock) acusada de fraude recentemente em Goiás bem como o perdão de uma dívida de mais de R$ 3 milhões do Grupo JBS/Friboi que pertence a um seu amigo particular, José Batista Júnior e eventual pré-candidato ao governo de Goiás.
Na denúncia apresentado por Eduardo Moura ele citou nomes conhecidos da população e Barra do Garças a exemplo de Jalles França, (Conhecido como Jesus) sócio-proprietário da TV Serra Azul (Barra Band)  que tem um de seus sobrinhos, o advogado de Roberto Farias.
No final de sua concorrida coletiva Eduardo Moura aproveitou para abusar do contraste fortuito a que chamam também de ironia quando lamentou que a Câmara de Vereadores ainda não tenha outorgado uma homenagem a esta família França que investe em comunicação e lixo no município.


ENTENDA O CASO
Fonte: semana7.com
A PSG foi fundada em 1996 e pertencia aos sócios Ariovaldo Baltazar e Marli Paula Ferreira. Ariovaldo, por seu turno, era contador de Osmar Antonio Dias, eleito prefeito de Porteirão em 2000 e, com a reeleição ficou no cargo até 2004.
Osmar não conseguiu fazer seu sucessor. Logo, a empresa PSG fica inativa de 2005 a 2008, mas volta a operar em 2009 com a eleição de Maria Aparecida, esposa do ex-prefeito Osmar. Aparecida ficou no cargo até 2012.
Aparentemente, a PSG não tem patrimônio. Mas na gestão da prefeita Maria Aparecida a empresa teve dois tratores de pneus e um trator esteira locado para a prefeitura, livre de abastecimento e consertos ao valor de R$ 42 mil, um empurrãozinho à PSG.
Com a saída de Maria Aparecida da prefeitura de Porteirão, entra em cena, então, Stella Iany Batista Prado em substituição a Ariovaldo de quem já falamos. Marli Paula Ferreira transfere sua cota da PSG para Deni Carvalho Vilela França (40%) que é esposa de Balduíno França Filho, irmão de Jalles França (conhecido como Jesus) sócio-proprietário da TV Serra Azul, popular Barra Band.
Numa entrevista as coincidências às vezes se encontram. No site Barra do Garças News o prefeito Roberto Farias cita como diretor geral da PSG, em seus dias de lançamento, Rosemberg de sobrenome André Batista Prado. Neste jogo de coincidências a sócia Deni França, que tem um filho advogado, Roberto França que, por sua vez, advoga ao lado de Rosemberg Prado os interesses jurídicos de Roberto Farias no TSE.
A PSG, hoje contratada com dispensa de licitação ao custo R$ 2.6 milhões por seis meses, é administrada por Edson Batista do Prado, pai de Rosemberg. Para finalizar Eduardo Moura lança a indagação: “Ou esses advogados são donos da PSG ou estão em Barra do Garças para encontrar meios de receber uma dívida. Espera-se que não seja com o dinheiro do contribuinte”.
Em recente data a Câmara de Vereadores, alheia a esses problemas que afeta o cotidiano da sociedade barra-garcense, rejeitou, como se esperava, o requerimento que pedia informações sobre essa empresa coletora de lixo.
Para fechar, Eduardo Moura disse, quando entrevistado pelo repórter do jornal A Gazeta, em Cuiabá, que o jornalista Marcos Lemos telefonou para Roberto Farias para saber sobre a PSG. Roberto Farias teria respondido ao repórter não conhecer a empresa, mas sabia apenas que havia ganhado a concorrência. [Com reportagem de Sérgio Santana]  
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Fonte: Notícia dos Municípios
http://semana7.com/?pg=Noticia&Noticia=7787

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