terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Justiça determina bloqueio de R$ 1,5 mi do ex-prefeito Wanderlei e fundos

EM BARRA DO GARÇAS

Justiça determina bloqueio de R$ 1,5 mi do ex-prefeito Wanderlei e fundos


De Barra do Garças


O juiz Jurandir Florêncio Castilho Júnior, da 4ª Vara Cível de Barra do Garças, determinou o bloqueio de bens do ex-prefeito Wanderlei Farias Santos (PR) e de duas empresas de fundos de investimentos por aplicação indevida de recursos do Fundo Previdenciário do município, o Barra-Prev. A decisão do magistrada da última sexta foi tomada com base em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Edson Rodrigues
wanderlei farias barra do garças
Além de descumprir normas do Ministério da Previdência, ex-prefeito Wanderlei Farias fez investimentos sem consultar a pasta de Administração e Barra-Prev
A medida do magistrado indispõe os bens do ex-prefeito e das empresas BNY Melon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e Adinvest Top Fundo de Investimento Renda Fixa, no valor de R$ 1.538.765,28. Esse montante representa o prejuízo acumulado com a aplicação de R$ 6 milhões provenientes do Barra-Prev. Caso não sejam encontrados valores suficientes para o ressarcimento do valor, serão sequestrados bens imóveis dos acusados.
De acordo com Jurandir Florêncio Júnior, os recursos do Fundo Previdência de Barra do Garças teriam sido aplicados em 29 de novembro de 2012 sem consulta ao secretário municipal de Administração (gestor do fundo) e ao Comitê de Investimento do Barra-Prev, criado a partir da Lei Complementar Municipal 83/2004, além de descumprir normas do Ministério de Previdência Social, que dispõe sobre a aplicação de recursos dos Regimes Próprios de Previdência Social.
Na sentença, o juiz aponta ainda "indícios do envolvimento das empresas em fraudes de recursos de Regimes Próprios de Previdência Social, conforme apurado na Operação Miqueias", deflagrada pela Polícia Federal em setembro do ano passado para investigar a má gestão de recursos de entidades previdenciárias públicas, os chamados "fundos podres".
Além do sequestro dos bens dos acusados, o juiz da 4ª Vara Cível de Barra do Garças determinou, via Bacenjud, sistema que permite ao Judiciário, por meio da internet, transferências de valores em contas correntes, a devolução de R$ 4,4 milhões ao Barra-Prev. O montante foi o que restou dos R$ 6 milhões aplicados indevidamente. 
RDNews tentou, sem sucesso, falar com o ex-prefeito Wanderlei Farias, mas seu telefone estava na caixa de mensagem. Ele não deu retorno às ligações.
Fonte:
RD NEWS
http://www.rdnews.com.br/municipios/justica-determina-bloqueio-de-r-1-5-mi-do-ex-prefeito-wanderlei-e-fundos/51531

sábado, 11 de janeiro de 2014

Dirigente chama Daltinho de “sujo” e defende expulsão do Solidariedade

ARTIDOS

Dirigente chama Daltinho de “sujo” e defende expulsão do Solidariedade

O recém-criado Solidariedade já enfrenta crise interna. O dirigente Rodrigo Rodrigues promete pedir a expulsão do deputado estadual Adalto de Freitas, o Daltinho, na reunião entre as lideranças da agremiação que deve acontecer na próxima semana. 
Segundo Rodrigo, Daltinho agiu de forma sorrateira ao tentar destituir o ex-prefeito de Rondonópolis  Zé do Pátio da função de secretário-geral do partido, além de mudar a indicação do tesoureiro  Manoel da Força Sindical. “Demos confiança ao Daltinho, porém, ele foi sujo”, disparou em entrevista ao RDNews.
O conflito iniciou quando  Daltinho foi a Brasília e, em conversa com o Diretório Nacional, tentou destituir Zé do Pátio e Manoel da Força. Entre as propostas do parlamentar, estava a nomeação da recepcionista do gabinete para o cargo de tesoureira com objetivo de controlar os recursos que seriam enviados para as eleições deste ano.  “O Daltinho acha que o partido em Mato Grosso vai receber  R$ 2 milhões.  Por isso, tentou a  manobra”, argumenta Rodrigo.
Desconfiado da atitude  de Daltinho, o presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força Sindical, comunicou a regional sobre a tentativa de destituir os dirigentes. Rodrigo afirma ainda, que outra trapaça do deputado foi registrar  o nome do filho,  que também chama Adalto, como presidente estadual do partido. “Só não sei a intenção do Daltinho em colocar o seu filho como presidente, mas vou descobrir o motivo dessa outra manobra”, enfatiza.
Depois de tomar conhecimento doss fatos, Rodrigo argumenta que encontrou outros motivos para que Daltinho seja expulso do partido. O membro do Solidariedade ressalta que vários processos correm contra o parlamentar e que a sigla não pode ter líderes ficha suja. “Ele responde a processo da Lei Maria da Penha por agredir a esposa e outro por ter roubado gado da própria mãe” salienta.
Esta não é a primeira vez que Daltinho se envolve em polêmica partidária.  Quando estava no PMDB, o deputado era considerado rebelde pelos caciques do partido ao disparar s críticas ao governo do Estado quando subia na tribuna da Assembleia. O comportamento fez com que o PMDB pedisse o retorno da então secretária de Turismo Teté Bezerra (PMDB) à Assembleia para  “expulsar” Daltinho do Legislativo.
Outro Lado
A reportagem tentou ouvir a versão do deputado Daltinho sobre as denúncias de Rodrigo Rodirgues.  Até a publicação da matéria, o parlamentar não retornou as ligações.