sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sandro Saggin é acusado de estelionato, a denúncia foi feita por seu ex-advogado – LFG teria sido vendida de forma irregular


Sandro Saggin é acusado de estelionato, a denúncia foi feita por seu ex-advogado – LFG teria sido vendida de forma irregular


O empresário Basílio Nocera Júnior, natural de Araçatuba São Paulo, representou o presidente licenciado da OAB sub seção de Barra do Garças Sandro Saggin no último dia 08 de maio. Basílio Nocera foi advogado de Saggin desde 2009, sendo destituído em 2012.
No mês de março de 2011, Saggin teria colocado a venda e oferecido à filha de Basílio, Priscila, a empresa LFG (Luiz Flávio Gomes) BUSINES E PARTICIPAÇÕES LTDA), sendo que o mesmo detinha a franquia da referida empresa em Barra do Garças e outras cidades de Mato Grosso. Foi repassado inclusive um e-mail para Basílio demonstrando o faturamento da empresa e informando que, além de Barra do Garças, a franquia incluía preferência para toda a região do Vale do Araguaia.
Segundo o declarante, em julho de 2011 foi encaminhado pelo representado uma minuta de contrato de compra e venda da franquia da LFG de Barra do Garças sem constar a preferência para instalação de novas unidades no vale do Araguaia, informado que o negócio só interessaria se constasse o direito de preferência das novas unidades no Vale do Araguaia conforme tinham combinado, Sandro Saggin o chamou até seu escritório, na época em frente do antigo cartório, e apresentou um novo contrato, no qual constava a venda da unidade da LFG da cidade de Barra do Garças juntamente com o direito de preferência para a implantação das novas franquias de toda a região do vale do Araguaia, “o valor do contrato era de R$ 800.000.00 (oitocentos mil reais), sendo que a unidade de Barra do Garças na época valia no máximo R$ 350.000.00 (trezentos e cinquenta mil reais).
Basílio Nocera declarou que acertou o contrato e pagou os 800 mil reais, e já pensou em abrir unidades em Nova Xavantina, Canarana e outras cidades. Um fato que causou estranheza foi o pedido de sigilo, ninguém poderia saber do negócio, nem mesmo a própria LFG, mas como era seu advogado e pessoa de confiança, Nocera confiou em Sandro Saggin.
A surpresa foi quando a filha de Nocera, Priscila participou de uma reunião em Cuiabá, representando a unidade de Barra do Garças da LFG, ela foi informada pelo gerente operacional que a venda tinha sido irregular e que a LFG não havia sido informada. Cerca de 30 dias depois, Sandro Saggin foi intimado para uma reunião em São Paulo para explicar a venda da unidade de Barra do Garças, e se negou a apresentar o contrato de compra e venda alegando a existência da cláusula de sigilo e confidencialidade. 
Após receber muitas cobranças da LFG, Basílio Nocera voltou a ir atrás de Saggin, que resolveu enviar o contrato de compra e venda para a LFG. Pouco tempo depois, a vítima recebeu um e-mail do gerente de operações da LFG, Ilton Wagner informando que o contrato não teve consulta a LFG e por isso, eles autorizavam apenas a venda da unidade de Barra do Garças.
Depois de fazer um pedido para abrir uma unidade em Nova Xavantina, sua filha recebeu um e-mail da LFG informando que não há exclusividade na região do Vale do Araguaia se negando a permitir a abertura em nova cidade. Foi nesse momento que Basílio Nocera Júnior percebeu que tinha sido vítima de um golpe, e citou no depoimento “Diante disso, percebi que já tinha levado um tombo bem grande e já fui procurar um advogado pra ver o que eu tinha pra fazer nesse caso”, finalizou Nocera.

Basílio Nocera Júnior e Vera dos Santos Nocera fizeram uma representação contra o então presidente da OAB sub seção de Garças Sandro Saggin. Em um dos trechos citaram que “Aproveitando-se claramente da confiança alinhavada oriunda dessa relação, o representado induziu os representantes a fechar contrato de compra e venda onde literalmente ‘Vendeu o que não possui’”. Citam ainda que pagaram a primeira e a segunda parcela totalizando R$ 600 mil reais.
Araguaiana
Sandro Saggin recentemente foi acusado em denúncias de irregularidades em um processo de licitação em Araguaiana na construção de casas populares. De acordo com a denúncia Sandro teria beneficiado a empreiteira do pai Lincoln Saggin dando parecer desfavorável a empreiteira concorrente. Saggin era assessor de gabinete e assinou o parecer como assessor jurídico.

O outro lado
Nossa equipe tentou entrar em contato com o advogado Sandro Saggin, mas ele não atendeu as ligações, um dos números estava desligado ou fora da área. Sandro Saggin é candidato a vice-prefeito de Barra do Garças na coligação encabeçada pelo empresário Daltinho (PMDB).
Fonte: O Estadual
http://www.oestadual.com.br/site/?p=2169
Araguaia Hoje

http://araguaiahoje.com.br/?p=2169

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