domingo, 31 de julho de 2011

Prefeito e vereador respondem a ação civil por venda de área pública

   


Vereador Jajá da bancada do Prefeito Wanderlei Farias
Prefeito Wanderlei Farias
                                                                                                                            
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

    

Fonte Site Diário de Cúiaba
  
            Vereador Jajá ganhou área do prefeito e vendeu Vereador. O prefeito de Barra do Garças, Wanderlei Farias (PR), e o vereador João Carlos Souza Abreu, conhecido Jajá (PR) terão um prazo de 15 dias após intimação da Justiça para se explicarem sobre a venda de uma área pública no bairro São João.
   O processo foi instaurado na Terceira Vara Cível de Barra do Garças para apurar a denúncia encaminhada, em maio, pelo Ministério Público Estadual (MPE), de que o prefeito teria doado no final de 2004 um terreno público ao vereador Jajá e este por sua vez teria vendido o imóvel para terceiros.
   O juiz Francisco Rogério Barros acatou a denúncia do MPE contra o prefeito Wanderlei Farias e o vereador Jajá conforme processo número 205/2011. O valor da ação é o mesmo do valor venal do terreno de R$ 201.110,00. 
  O MPE sustenta que a área era pública destinada a construção de uma praça no bairro São João, todavia por vontade do prefeito e apoio da Câmara de Vereadores o imóvel foi repassado ao empresário Jajá, que na época ainda não era vereador, com objetivo de montar um parquinho de diversão. Porém o imóvel foi vendido despertando a curiosidade do MPE.
   O vereador Jajá alega que vendeu o terreno por R$ 38 mil para custear as despesas de um tratamento de saúde em 2008 quando foi acidentado. Hoje o imóvel está cheio de casas que foram edificadas por terceiros. A ação pede ressarcimento do patrimônio público no valor da ação e punição por improbidade administrativa do prefeito Wanderlei e do vereador Jajá. Caso sejam condenados ambos poderão ficar inelegíveis.
   O prefeito Wanderlei Farias informou através de sua assessoria que a doação do terreno por parte da prefeitura passou pela Câmara Municipal e que não houve nenhuma irregularidade. Ambos serão ouvidos pelo juiz Jeverson Luiz Quinteiro que substitui Francisco Rogério na ação. A oitiva está marcada para início de agosto após recesso forense.

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